domingo, 28 de outubro de 2012
O que atrapalha a nomeação? A violência da quebra da autonomia!
Um manifesto recheado de termos jurídicos foi distribuído na última sexta-feira na UFPB, acusando o reitor, a vice-reitora e alguns candidatos à sucessão destes de manobras visando impedir a nomeação dos candidatos da chapa 1.
Ora, o que está provocando a demora da nomeação é a forma como a lista tríplice foi elaborada, o que, evidentemente, provoca estupefação no Ministério da Educação e em qualquer pessoa que leve a autonomia universitária a sério.
Convém lembrar, uma vez que o tal manifesto não o faz, como essa lista foi elaborada, atropelando as prerrogativas dos conselhos da UFPB e de seus conselheiros:
Por força de uma decisão judicial que, na prática, cassou o direito dos integrantes do Consuni, do Consepe e do Conselho Curador se manifestarem, uma vez que obrigava o Conselho Universitário a acatar a lista da forma como os requerentes Margareth Diniz e Eduardo Rabenhorst queriam e encaminhá-la ao MEC.
Contrariado, o Consuni o fez, caso contrário, conforme a sentença, a Paraíba e o Brasil veriam reitor, vice-reitora e conselheiros encarcerados e multados porque, ao defenderem a autonomia universitária, desobedeciam a uma ordem judicial.
É evidente que o MEC, diante dessa agressão à autonomia, uma garantia constitucional, pare para refletir e considere se vale a pena tornar reitora quem sistematicamente atropela um dos pilares da instituição universidade.
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